O que um Educador deve ter...
Uma memória de elefante, para de tudo se lembrar.
Uma paciência de anjo, para a todos educar.Olhos à volta da cabeça, para tudo poder ver.
Resposta automática, para a todos responder.
Microfone incorporado, para tudo registrar.
Umas costas bem largas, para tudo isto aguentar.
Ouvidos com controle de intensidade, para não ficar com a cabeça atordoada.
E uma voz bem resistente, para não ter de ficar calada.
Oito braços como um polvo, para a todos ajudar.
E um coração de criança, para tudo apreciar.
Um bom filtro nasal, para aos maus cheiros resistir.
E um enorme bom humor, para tudo encarar a rir!
Mais 10 dedinhos de fada, que ajudem a trabalhar…
E umas pernas de atleta, para os mais pequenos apanhar.
Conhecimentos de informática, para usar o computador.
E também de medicina, para aliviar a dor.
Precisa também de ter muita cultura geral.
E nas áreas científicas, não poderá dar-se mal…
Biologia, Matemática e também Meteorologia.
Para além de Físico-química e também Geografia.
Tem de saber Psicologia, para lidar com as pessoas.
E dizer, sem magoar, às vezes coisas menos boas…
Enfim, um Educador à medida da necessidade,
Só feito por encomenda, não vos parece verdade?
(Autor Desconhecido)
Retirado do blog: http://ritanaterradosonhos.blogspot.com/
Sociedade dos Poetas Mortos
Dead Poets Society (Sociedade dos Poetas Mortos) é um filme estadunidense de1989, do gênero drama, dirigido por Peter Weir.
Conta a história de um professor de poesia nada ortodoxo, de nome John Keating, em uma escola preparatória para jovens, a Academia Welton, na qual predominavam valores tradicionais e conservadores. Esses valores traduziam-se em quatro grandes pilares: tradição, honra, disciplina e excelência.
Com o seu talento e sabedoria, Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias.
O filme mostra também que em certa altura da vida, as pessoas, em especial os jovens, deveriam opor-se, contestar, gritar e sobretudo ser "livres pensadores", e não deixar que ninguém condicione a sua maneira de pensar, mas também ensina esses mesmos jovens a usarem o bom-senso.
A Sociedade dos Poetas Mortos é formada por Todd A Anderson, Neil Perry, Steven K C Meeks Jr., Charlie Dalton, Knox T Overstreet, Richard S. Cameron e Gerard J Pitts.
Repleta de citações de grandes nomes da literatura de língua inglesa, como Henry David Thoreau, Walt Whitman e Byron, e de belas imagens metafóricas, Sociedade dos poetas mortos deixa uma profunda mensagem de vida sintetizada na expressão latina Carpe diem ("aproveite o dia"), cujo sentido é: aproveite, goze a vida, ela dura pouco, é muito breve. Uma das fontes originais do roteiro é certamente O Despertar da Primaverade Frank Wedekind, que enfoca jovens vivendo numa escola alemã no final do século XIX.
No entanto, ainda que tentando seguir a máxima latina de Carpe Diem, uma tragédia acaba por se abater sobre todos eles. Metaforicamente, um dos personagens principais, Neil Perry, é constantemente impedido de fazer o que deseja da sua vida (representar numa peça de teatro ou escrever num jornal, por exemplo) devido aos projectos que o seu pai tem para ele. Ele então se suicida.
GENÉTICA DE POPULAÇÕES
Introdução
•
Entende-se por população o
conjunto de todos os indivíduos de uma raça, de uma espécie ou de outro grupo
que habitam numa dada área.
•
Quando falamos de genética de
populações, referimo-nos ao estudo da composição genética de uma determinada
população.
•
Até então estudamos os acasalamentos
controlados de indivíduos com genótipos conhecidos para ilustrar os princípios
fundamentais da hereditariedade.
•
Aprendemos a prever as relações
genotípicas que ocorrerão nas gerações F1 e F2.
•
Nas populações de animais, onde os
genótipos dos reprodutores para dado caráter são raramente conhecidos, é mais
difícil prever com exatidão as relações genotípicas da descendência.
•
A
investigação genética das populações provou que várias leis mendelianas de
hereditariedade também se aplicam às populações.
•
Estudaremos alguns princípios e a sua
aplicação.
Frequência
gênica
•
Chama-se frequência gênica `a abundância
ou raridade relativa de um gene numa população, comparada com os outros alelos.
Exemplificando:
P à touro sem cornos X
vacas com cornos
genes PP
genes pp
F1 à vitelos sem cornos
Pp
(genes na descendência)
Para esclarecer melhor exemplificamos:
•
Suponhamos que possuímos um rebanho de
vacas Hereford com cornos.
•
Durante muitos anos estas vacas foram
acasaladas com touros Hereford com cornos, e em todo este tempo não
apareceu nenhum filho sem cornos.
•
Nesta condição a frequência do gene para
cornos (p) foi de 1 e a do gene para ausência de cornos foi de 0.
•
A frequência de um gene varia de 0
a 1 (0 % a 100 %). Quando a frequência do gene é igual a 1
(neste exemplo) a população é homozigótica para este gene.
Seguindo com o exemplo:
•
Pergunta:
Qual a frequência dos genes P e p na F1???
•
Resposta à A frequência dos genes P e p na F1 é de 0,5
(uma vez que frequência total, soma de ambos os genes é igual a 1)
•
Pergunta:
Qual a frequência dos genes P e p na F2 ?
•
Resposta à O cálculo
mostra que na F2 existem 4 genes P e 4 genes p, logo, a frequência de cada gene
é 0,5.
Seguindo com o exemplo:
•
Agora acasalamos um touro homozigótico para
ausência de cornos (PP) com as vacas homozigóticas com cornos,
conforme esquema abaixo:
P à touro
sem cornos X vacas com cornos
genes PP genes pp
F1 à Pp
(todos s/cornos heterozigóticos) à
cruzados entre si
F2 à 1
PP (sem cornos)
2
Pp (sem cornos)
1
pp (com cornos)
Continuando com o exemplo:
•
Agora, se eliminarmos todos os animais
com cornos haverá um total de 4 genes P e somente 2 genes p.
•
Por conseguinte a frequência gênica será
de 0,67 e 0,33, respectivamente.
•
Desse modo os dois alelos não se
encontram mais na mesma proporção nesta dada população.
* As populações “se comportam” deste modo para
cada caráter.
TEOREMA
DE HARDY-WEINBERG (enunciado)
” Em uma população infinitamente grande,
em que os cruzamentos ocorrem ao acaso e sobre o qual não há atuação de fatores
evolutivos, as frequências gênicas e genotípicas permanecem constantes ao logo
das gerações”.
Portanto, o teorema é válido somente
para populações:
•
Infinitamente grandes
•
Cruzamentos ao acaso
•
Isentas de fatores evolutivos, tais
como: mutações, seleção natural e migrações
* Neste caso a população está em EQUILÍBRIO
GENÉTICO
•
Na natureza, entretanto, não existem populações sujeitas rigorosamente a estas
condições;
•
É possível, entretanto, estimar as
frequências gênicas e genotípicas e compará-las com as obtidas na prática;
•
Se os valores observados diferem
significativamente dos valores esperados à conclui-se que
a população está evoluindo;
•
Se os valores observados não diferem
significativamente dos valores esperados à conclui-se que
a população não está evoluindo – se encontra em equilíbrio;
Demonstração
do Teorema de Hardy-Weinberg
•
Para demonstrar esse teorema vamos supor
uma população com as características por ele pressupostas;
•
Chamaremos de p a frequência de
gametas portadores do gene A e de de q a frequência de gametas
portadores do gene a.
•
Os genótipos possíveis são AA , Aa e aa
e as frequências genotípicas em cada geração serão:
•
AA: a
probabilidade de um gameta feminino portador do gene A ser fecundado por
um gameta masculino portador do gene A é:
p
x p = p2
•
aa: a
probabilidade de um gameta feminino portador do gene a ser fecundado por
um gameta masculino portador do gene a é:
q
x q = q2
•
Aa: a
probabilidade de um gameta feminino portador do gene A ser fecundado por um
gameta masculino portador do gene a é:
p
x q = pq
Ø Aa: a probabilidade de um gameta feminino portador
do gene a ser fecundado por um gameta masculino portador do gene A é:
q
x p = qp
•
Essa relação pode ser representada do
seguinte modo:
•
AA = p2
2Aa= 2pq
aa= q2
2Aa= 2pq
aa= q2
•
Seria então a representação de um
binômio à (a+b)² = a² + 2ab + b²
•
Chamando de p a frequência de um gene A
de q a frequência de seu alelo e sabendo-se que p+q =1 , obtém-se a fórmula de
Hardy-Weimberg:
•
p² + 2pq + q² = 1 ou p² + 2p(1-p) +
(1-p)² = 1
Para esclarecer
melhor a aplicação da fórmula de Hardy-Weinberg exemplificamos:
•
Exemplo 1:
supondo
que, em uma população teórica em equilíbrio, 16% dos indivíduos são míopes e o
restante tem visão normal, qual a frequência de genes recessivos e dominantes
para esse caráter nessa população, sabendo-se que a miopia é determinada por
gene recessivo?
Cálculo
•
p² + 2pq + q² = 1
•
onde: p= frequência do gene M
q= frequência do gene m
q= frequência do gene m
•
q 2 = 16% = 0,16
q = √0,16 = 0,4 à q = 0,4
q = √0,16 = 0,4 à q = 0,4
•
como: p + q = 1
p = 1 - q
Ø p
= 1 - 0,4 = 0,6 à
p = 0,6
Ø a
frequência do gene m é 0,4 e a do gene M é 0,6
sabendo disto, podemos estimar a frequência genotípica do seguinte modo:
sabendo disto, podemos estimar a frequência genotípica do seguinte modo:
Ø (p
+ q) ² = p² + 2pq
+ q² =
↓ ↓ ↓
(0,6)² + 2.(0,6).(0,4)
+ (0,4)² =
↓ ↓ ↓
0,36 + 0,48 +
0,16 =
logo, a freq. genotípica é: 36% MM; 48 % Mm; 16 % mm
Exemplo 2:
aplicação do teorema de Hardy-Weimberg
•
Supondo uma população com as seguintes
frequências gênicas:
p= frequência do gene B = 0,9
q= frequência do gene b = 0,1
p= frequência do gene B = 0,9
q= frequência do gene b = 0,1
•
Estimar a frequência genotípica dos
descendentes utilizando a fórmula de Hardy-Weimberg
(p + q)
² = p² +
2pq + q²
↓ ↓ ↓
(0,9)² + 2.(0,9).(0,1)
+ (0,1)²
↓ ↓ ↓
0,81 +
0,18 + 0,01
frequência genotípica à 81% BB; 18 % Bb; 1 %
Cientistas criam chip capaz de capturar células cancerosas no sangue
Tecnologia poderá, no futuro, ajudar a diagnosticar tumores precocemente
e a monitorar a eficácia do tratamento
Um novo chip,capaz de capturar células cancerosas que circulam pelo
sangue de um paciente,pode ajudar, no futuro, a diagnosticar tumores
precocemente e auxiliar os médicos a monitorar se o tratamento empregado está
funcionando. O desenvolvimento da tecnologia, coordenado pela Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos, foi divulgado em um estudo publicado nesta semana
pela revista científica Nature Nanotechnology.
"Se conseguirmos fazer essa tecnologia funcionar, ela vai ajudar no
desenvolvimento de novos medicamentos contra o câncer e revolucionar o
tratamento de pacientes", diz um dos criadores do dispositivo, Max Wicha.
A ideia é isolar as células cancerosas em amostras de sangue e, depois,
cultivá-las para uma análise mais aprofundada - algo como uma "biópsia
líquida".
Uma das dificuldades enfrentadas pelos médicos é separar células
tumorais das demais estruturas que circulam pelo sangue. Com o novo chip,
contudo, o problema poderá ser resolvido, já que ele apresenta cadeias de
moléculas preparadas para "sequestrar" as células cancerosas. Depois,
a tecnologia consegue manter essas células isoladas e cultivar seu crescimento,
de modo que os profissionais possam estudar sua estrutura.
Nos testes com o novo chip, os cientistas usaram amostras de um mililitro
de sangue. Até mesmo quando existia apenas de três a cinco células tumorais
entre 5 ou 10 bilhões de células sanguíneas normais, a estrutura conseguiu
diagnosticar o câncer. Nas dez tentativas, a média de captura foi de 73% das
células e, em metade dos testes, o chip foi capaz de capturar todas as células
tumorais. "Isso é o máximo que alguém já conseguiu em uma concentração tão
baixa de células", afirma a pesquisadora Sunitha Nagrath, que também
participou do estudo.
O novo chip pode capturar células cancerosas da mama, do pâncreas e do
pulmão a partir de amostras de sangue dos pacientes. A expectativa é de que a
tecnologia chegue aos laboratórios em três anos.
Por estadao.com.br
Enem tem adesão das 59 universidades federais do País
Enem tem adesão das 59 universidades federais do País
É a primeira vez que isso acontece desde 1998, quando o exame foi criado para avaliar a qualidade do ensino médio no País. Nesta edição, prova terá 7,1 milhões de candidatos
Quinze anos após a criação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e cinco anos depois de sua transformação em vestibular, pela primeira vez todas as 59 universidades federais do País vão adotar a prova como processo seletivo - ou parte dele - de novos alunos. Mesmo com histórico de graves falhas, o Enem se consolidou e atingiu o recorde de 7,1 milhões de inscritos neste ano.
De 2010 para o primeiro semestre de 2013, o número de vagas no ensino superior disponíveis para quem prestou o Enem cresceu quase três vezes, chegando a 129.319 cadeiras, todas em instituições públicas. E a adesão ao exame deve avançar mais. Onze federais que utilizam o Enem como parte do processo seletivo já manifestaram interesse oficial em aderir em 2015 ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma digital que reúne as vagas.
“A aceitação em relação ao exame aumentou. Mas o desafio logístico ainda é grande, tanto que ainda não se consegue fazer duas edições por ano”, afirma Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela prova.
Parâmetro universal. Para especialistas, o Enem avança na proposta pedagógica, ao exigir aplicação de conhecimentos em situações práticas, capacidades crítica e interpretativa, além da conexão entre conteúdos. “Os vestibulares cobravam memorização, truques e acúmulo de conhecimentos. É preciso desenvolver o raciocínio”, diz o presidente da Associação Brasileira de Avaliação Educacional, Ruben Klein.
Outra vantagem é a mobilidade propiciada pelo Sisu, que permite aos candidatos tentar cadeiras em outras cidades, sem gastos com deslocamento ou taxas de inscrição. “É o formato adotado na Europa e nos Estados Unidos”, afirma o professor da Universidade Federal da Bahia Cipriano Luckesi, especialista em avaliação. Além disso, as notas de corte de cada curso são fechadas diariamente, mesmo enquanto o processo seletivo está aberto. Assim, é possível testar em quais carreiras e instituições é possível ser aprovado.
Preparação. Apesar das possibilidades de escolha, muitos perseguem o sonho da vaga perfeita. Victor Henrique Alves, de 19 anos, preferiu fazer mais um ano de cursinho para tentar Economia em uma instituição de ponta. Ele fez o Enem em 2012, não teve nota nas instituições preferidas e voltou ao preparo. “O ano passado foi de experiência. O Enem não é difícil, exige do aluno, mas pega mais pelo cansaço. Por isso, quem já fez tem chance de se sair melhor.”
Alves não está só no grupo dos que repetem a experiência. Dos 7,1 milhões de inscritos no próximo Enem, 54% - 3,8 milhões - já participaram de uma ou mais edições, segundo o Inep. O dado confirma o Enem muito mais como vestibular do que avaliação do ensino médio.
o Enem tem atraído cada vez mais alunos que ainda nem se formaram no ensino médio - tendência também em vestibulares. Em 2009, os inscritos com 16 anos ou menos eram 5,66% do total. Neste ano, já são 11% dos inscritos - ou 759 mil estudantes. Embora não seja o maior grupo, esse porcentual subiu, proporcionalmente, 87%.
O Óleo de Lorenzo
O filme é uma história real, de um casal de historiadores com um único filho. Seu filho começou a apresentar hiperatividade, surdez, desequilíbrio, e vários sintomas aos 5 anos de idade. Descobriram que Lorenzo tinha ALD, uma doença degenerativa, que o levaria à morte em menos de três anos. ALD não tem cura, é uma doença rara, sobre a qual não há muitas pesquisas. Os médicos nem sabiam como tratá-la e não se esforçavam para tal.
Os pais tiveram que deixar o filho à mercê das pesquisas e testes dos médicos, como uma cobaia. Também se envolveram com uma ONG de pais com filhos portatores de ALD, que mais se preocupavam em aceitar e lidar com a doença do que procurar a cura. Lorenzo foi submetido a uma dieta em que foi cortado todo tipo de gordura que levaria a formação de cadeias longas graxos, como C24 e C26. A dieta que os médicos sugeriram só fez Lorenzo piorar, pois seus índices de ácidos graxos só aumentaram. Seus pais resolveram então procurar eles mesmos a cura e foram estudar a doença. Arrecadaram fundos para organizar um simpósio com diversos estudiosos da doença do mundo todo. Os pais descobriram o erro da dieta: quando o organismo não recebe ácidos graxos da alimentação, ele produz sozinho, através da biossíntese. Então resolveram manipular um óleo, baseado no azeite de oliva, que não fosse prejudicial ao ser humano e enganasse o organismo. Esse óleo não era a cura, mas barrava os efeitos da doença, pois o excesso de ácido graxo destruía o cérebro, e, consequentemente, suas funções e os músculos da criança se atrofiavam.
É importante lembrar que temos uma organela nas células, chamada perixossomo, responsável pela eliminação do excesso de ácido graxo. Como Lorenzo tinha uma falha genética de uma enzima responsável pela absorção de ácido graxo nessa organela, ele acumulava no sangue. Com o uso do óleo, Lorenzo não voltou ao estado normal, apenas barrou a doença, e, através de tratamentos, conseguiu uma grande melhora. seu problema foi hereditário porque foi transmitido de sua mãe a única que poderia passar a doença
Professor Raimundo fala com Dilma sobre educação no país
Ele está preocupado porque os alunos não sabem fazer conta e os políticos fazem de conta que está tudo bem. Para o professor, a presidenta tem que olhar com carinho para a educação.
"Quem abre uma escola, fecha uma prisão" Victor Hugo
Cientistas desligam cromossomo extra que causa a síndrome de Down
Herton Escobar - O Estado de S. Paulo
Aproveitando uma "ferramenta genética" inerente ao genoma das mulheres, pesquisadores dos Estados Unidos e do Canadá conseguiram desligar a cópia extra do cromossomo 21 que causa a síndrome de Down.
A pesquisa foi feita exclusivamente in vitro, utilizando células em cultura, e não há perspectiva de que ela possa produzir uma "cura" para a síndrome. Ainda assim, o estudo traz a primeira demonstração prática de que terapias cromossômicas poderão se tornar algo factível no futuro para o tratamento de sintomas associados ao Down e outras síndromes causadas pela duplicação de um cromossomo (chamadas trissomias).
"É uma ideia genial, totalmente inovadora", disse ao Estado a geneticista Maria Isabel Melaragno, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), após ler o trabalho, publicado ontem pela revista Nature.
O experimento foi realizado com células-tronco de pluripotência induzida (iPS) derivadas de um paciente com síndrome de Down. O que os cientistas fizeram foi inserir no cromossomo extra das células a cópia de um gene conhecido como XIST, normalmente responsável por "silenciar" (ou desligar) uma das cópias do cromossomo X nas mulheres. O efeito foi o mesmo: o XIST desativou os genes do cromossomo 21 extra, fazendo com que as células funcionassem geneticamente como células normais.
"O que eles fizeram, essencialmente, foi inserir um ‘interruptor’ genético que permite ligar ou desligar o cromossomo inteiro”, explica a pesquisadora Lygia Pereira, da Universidade de São Paulo. (USP). “É um truque engenhoso. Eles pegaram essa ferramenta natural de silenciamento do cromossomo X e usaram para silenciar um outro cromossomo.”
A pesquisa foi liderada por Jeanne Lawrence, da Faculdade Medicina da Universidade de Massachusetts, nos EUA. O trabalho foi submetido à Nature para publicação em maio de 2012, mas só foi formalmente aceito pela revista no mês passado, após mais de um ano de revisão, o que dá uma ideia da complexidade do projeto.
Aplicações. A implicação mais “futurista” do trabalho, segundo os autores, é colocar a síndrome de Down na lista de doenças que poderão se beneficiar de terapias gênicas – ou cromossômicas – no futuro. Em nenhum momento, porém, os cientistas falam em reverter completamente o quadro (“curar”) da trissomia.
“Os efeitos da trissomia do cromossomo 21 na síndrome de Down já ocorrem desde o início do desenvolvimento embrionário; não há como reverter isso”, explica Maria Isabel, da Unifesp. Segundo ela, porém, é factível pensar em terapias capazes de evitar alguns dos efeitos adversos da síndrome, como doenças hematológicas e neurológicas, que com frequência afetam os pacientes. Ela destaca que esse é o “apenas o primeiro passo para investigações na pesquisa básica com aplicação clínica futura”.
A contribuição mais certa e imediata da técnica, segundo os especialistas, será como ferramenta de pesquisa, para o entendimento dos mecanismos genéticos e biológicos por trás da síndrome de Down e outras alterações cromossômicas (como as trissomias dos cromossomos 13 e 18, que são letais nos primeiros anos de vida). Algo que, por sua vez, poderá servir para o desenvolvimento de novas drogas e terapias.
A técnica permite criar modelos celulares que reproduzem a biologia da doença in vitro, e que podem ser geneticamente modificados para o estudo de mecanismos e intervenções específicas. Algo que já era feito com genes individuais, e agora poderá ser feito com cromossomos inteiros.
"Do ponto de vista prático, de aplicação terapêutica direta, há uma luz no fim do túnel, mas acho que ela é muito pequena", afirma Lygia Pereira, da USP. "O grande impacto será na construção de modelos celulares para entender os mecanismos das doenças."
FILO MOLUSCA
FILO
MOLUSCA
O termo molusca vem do
latim: molluscus (mole). Podem ser encontrados em diferentes habitats: fixos sobre
as rochas dos mares (ostras e mariscos), nadando ativamente (polvo e lulas),
enterrados na areia (dentálios), em locais úmidos (caramujos e lesmas, em aguas
doces (caramujo Biomphalaria) etc. habitam desde os trópicos até os mares
polares e há cerca de 150.000 espécies; com aproximadamente 35.000 espécies que
datam cerca de 600 milhões de anos. Essa diversidade deve-se, em grande parte,
à presença de uma concha calcaria que protege e auxilia o animal na natação e sustentação,
além de ser utilizada na inserção dos músculos. Essa concha permitiu que os
moluscos deixassem um amplo registro fossilífero, favorecendo o estudo desses
animais.
Embora possuam grande
diversidade de espécies e não exista um tipo especifico de molusco, todos eles
apresentam um mesmo plano estrutural e funcional.
Características
Ø Possuem
o corpo viscoso, não segmentados, com grande variedade de aparência e beleza
exuberante;
Ø Simetria
bilateral;
Ø Triblástico;
Ø Protostômio;
Ø O epitélio é simples (monoestratificado), geralmente ciliado, com glândulas mucosas e terminações nervosas sensoriais;
Ø O epitélio é simples (monoestratificado), geralmente ciliado, com glândulas mucosas e terminações nervosas sensoriais;
Ø O plano
corporal de um molusco, consiste em três partes básicas: Cabeça (boca e com órgãos
sensoriais), massa visceral (envolvido pela concha) e pé (região achatada,
fortemente musculosa).
A concha
é secretada pelo manto ou palia, o qual reveste a massa visceral. Em alguns
moluscos, o manto prolonga-se além do saco visceral, formando uma cavidade
denominada de cavidade do manto ou cavidade palial, onde desemboca no ânus e os
poros excretores. A concha do molusco não é trocada à medida que o animal
cresce.
A concha
pode ser interna, como na lula, ou simplesmente não existir, como nas lesmas e
polvos.
Classificação
Os principais
critérios para a classificação de moluscos são forma e presença de concha e
desenvolvimento das três partes básicas (cabeça, pé e massa visceral. Com base
nesses critérios, os moluscos são classificados em sete classes: Gastropoda, Bivalvia,
Cephalopoda, Aplacophora, Monoplacophora, Polyplacophora e scaphopoda.
Gastropoda
Do grego
gastro, estomago + podos, pés (aquele que tem o estomago nos pé). Maior e mais
diversificado grupo de moluscos. O único com representantes terrestres (além dos
de agua doce e salgada), embora a maioria das espécies marinhas. A diversificação
desses grupos de moluscos referem-se também nos hábitos alimentares: existem espécies
herbívoras e carnívoras. Os animais compõe esse grupo geralmente são lento,
rastejantes ou cavadores de substrato; entretanto pode também ser encontrado
espécies capazes de nadar lentamente.
A concha
dos gastropodas é formada de uma só peça espiralada. Em certos grupos de gastrópodes,
a concha reduziu bastante ou até desapareceu. As lesmas terrestres, por
exemplo, não possuem mais concha.
São exemplo
de gastrópodes as lesmas, os caramujos e os caracóis.
Bivalvia
A classe
Bivalvia abriga organismo com conchas de duas peças (valvas). Todas as espécies
dessa classe são aquáticas, sendo largamente encontradas tanto nas águas
marinhas quanto nas doces. A maior parte das espécies alimentam-se por
filtração das águas ou dos sedimentos; entretanto, algumas espécies são carnívoras.
Os órgãos de filtração são as brânquias (ctenideos). Devido à alimentação por
filtração a rádula desapareceu completamente nos bivalves, que apresentam o
corpo achatado lateralmente e abrigado por uma concha formada por duas valvas. O
pé desses animais é largo e tem uma forma de machado, servindo geralmente para
cavar no substrato. São exemplos típicos de bivalves as ostras, os mexilhões e
os teredos, estes destroem a madeira de barcos, cavando galerias de tuneis.
Cephalopoda
O termo
cephalopoda é derivado do grego kephale, cabeça + pous, podes, pés e refere-se
ao fato de os animais dessa classe terem os pés modificados em tentáculos que
saem de sua cabeça. Fazem parte desse grupo lulas, polvos, náutilos entre
outros.
Os cefalópodes
constituem os moluscos mais complexos, sendo altamente especializados. Seus representantes
estão todos restritos ao ambiente marinho. Diferente dos outros moluscos, são capazes
de se deslocar rapidamente, pois seus pés são modificados e transformados em tentáculos
e em uma estrutura denominada funil ou sifão, pelo qual o animal elimina jatos
de agua usados na sua locomoção (jatopropulsão). Existem representantes com
conchas externas (náutilos), como conchas internas e reduzidas (lulas) e sem
conchas (polvos).
Em alguns
cefalópode, a uma glândula de tinta que se encontra acima do reto. Essa glândula
secreta um liquido escuro contendo uma alta concentração de melanina. Em situação
de perigo, o liquido escuro pode ser liberado no exterior para criar uma espécie
de cortina de fumaça, permitindo ao animal escapar do predador.
Aplacophora
O termo
aplacophora é de origem grega: a, sem + plakós, placa + phoros, carregar
refere-se ao fato de os molusco dessa classe não apresentarem concha. Eles compreendem
cerca de 370 espécies e são predadores de anelídeos e de outro invertebrados.
O manto
recobre todo o corpo e secreta finas espiculas calcarias.
Monoplacophora
Os monoplacophoros
( termo derivado do grego monos,simples + plakous, placas + pherein, trazer) são
moluscos dotados de concha univalve cônica ou em forma de placa que recobre todo o corpo.
Vivem nos mares, em profundidades entre 2500 e 6500 metros.
Poliplacophora
O nome
poliplacophoros é derivado do grego poli, muitos + plakós , placa + phoros,
trazer e refere-se ao fato de a concha desses animais ser formada por oito
placas transversais encaixadas semelhante a telhas em um telhado. Formam um
grupo de cerca de mil espécies, todas marinhas.
A cabeça
é pequena, enquanto o pé é bastante desenvolvido, o que o permite rastejar sobre
as rochas submersas nas regiões litorâneas. Os poliplacóforos são destituídos de olhos e de tentáculos.
Scaphopoda
Os scaphopodes,
cujo o nome é derivado do grego scaphe, barco + podo, pé, compreende cerca de
900 especies exclusivamente marinhas, com uma concha semelhante ao dente de um
elefante. O pé é cilíndrico e serve para cavar o substrato. Alimentam-se de
pequenos organismos que se encontra entre os grãos de areia, os quais são
capturados com os tentáculos e esmagados com a rádula. Eles não possuem brânquias
e realizam apenas a respiração cutânea. Um exemplo desses animais são os
dentálios.
Relação
com os seres humanos
•
Alguns bivalves podem ser utilizados como
alimentos pelos seres humanos, na produção de Pérolas, também podem ser vetores
de doenças com a esquistossomose. Moluscos filtradores são importantes em ambientes poluídos como
indicadores do grau de poluição, por exemplo
•
Uso
ornamental
•
Produção
de bijuterias
•
Muito
importantes na teia alimentar do habitat em que vivem.
SISTEMAS
DIGESTÓRIO
Completo
Digestão extra e intracelular
Presença
de rádula (gastrópodes e cefalópodes)
RESPIRATÓRIO
Cutânea
Branquial
Pulmonar
NERVOSO
Ganglionar
(cerebrais, pedais e viscerais)
Órgãos
sensitivos com olhos e tentáculos
CIRCULATÓRIO
Aberto
ou lacunar
Fechado
em cefalópodes
Apresenta
hemocianina
EXCRETOR
Metanefrídeos
ESQUELÉTICO
Ausente
(lesma)
Exoesqueleto
(caracol)
Endoesqueleto
(lula)
TEGUMENTAR
Uniestratificado
(mucosas e epidérmicas)
MUSCULAR
Presença
de músculos adutores
DIÓICOS
OU MONÓICOS
Fecundação
INTERNA
OU EXTERNA
Desenvolvimento
DIRETO
OU INDIRETO
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